Um olho fechado, laranja, caramelo, onde vou dormir agora? Quando acordar não saberei mais quando estou. Entre esses olhos, pousei minha vontade. E agora?
Seu silêncio me perturba, e saiba, sou perturbado. Sou o da máscara, que te encara do fundo da sala. Que pensa indecências e te despe com os olhos.
Só você não sabia, que, quando beijei, encontrei minha morada. Que nas minhas fantasias, te bati com blasfêmias de gozo. Que entrei nas suas pernas com minha alma. Que me cativaste com seus olhos baixos e sua lucidez insana. Que nos seus braços encontrei um reino, e nesse reino.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Amado
Todos querem ser amados.
Todos querem ser amados.
Todos querem perder-se.
Todos querem ser amados.
Mas a aposta é muito alta.
Ainda assim, todos querem apostar.
Paga-se sempre. Ganha-se de faz-de-conta.
Eu quero ser amado.
Livra-se o caminho,
encontra-se no meio.
O que é dentro agora é fora.
E não é lá fora que está.
Eu quero ser amado.
Corre-se com memórias,
adota-se outras, desfaz-se de outras tantas.
Todos querem ser amados.
No passado,
há muito tempo,
eu quero ser amado.
E quando, finalmente, eu o seja,
Eu quero desprezar.
Todos querem ser amados.
Todos querem perder-se.
Todos querem ser amados.
Mas a aposta é muito alta.
Ainda assim, todos querem apostar.
Paga-se sempre. Ganha-se de faz-de-conta.
Eu quero ser amado.
Livra-se o caminho,
encontra-se no meio.
O que é dentro agora é fora.
E não é lá fora que está.
Eu quero ser amado.
Corre-se com memórias,
adota-se outras, desfaz-se de outras tantas.
Todos querem ser amados.
No passado,
há muito tempo,
eu quero ser amado.
E quando, finalmente, eu o seja,
Eu quero desprezar.
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